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Os outros “Filhos do Nosso Coração”

  • 27 de fev. de 2019
  • 2 min de leitura


A Associação Filhos do Coração tem 93 filhos e gostava de ter muitos mais…


Começámos há mais de 10 anos, timidamente, com apenas três crianças que resgatámos à escravatura da pesca do Lago Volta, no Gana, e a quem pagámos a educação porque sempre acreditámos ser essa a verdadeira porta para a liberdade.


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Mas há outros filhos, filhas, mães, pais, amigos, amigas, avôs, avós…pessoas amigas que também estão sempre no nosso coração.


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Estas pessoas nunca aparecem, ficam longe dos holofotes e das câmaras de televisão, não são conhecidas da maioria de vocês mas…estão sempre lá. Vestem literalmente a camisola por crianças que não conhecem, nunca viram mas que ajudam incondicionalmente. Porque acreditam que não pode haver escravatura infantil em pleno século XXI, porque acreditam que estas crianças, apesar de estarem a mais de 3 mil km de distância merecem uma infância como a que têm os seus próprios filhos. Mesmo distantes, os voluntários da nossa Associação, estão sempre presentes. Em cada acção promocional, em cada campanha, em cada escola e, sobretudo, sempre que lhes pedimos ajuda.


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Recentemente, na nossa última campanha do Pingo Doce, compareceram à chamada 165 voluntários de norte a sul do país. Em Portugal continental e ilhas. São pessoas muito diferentes. Pessoas que dispõe do tempo que muitas vezes não têm para ajudar esta causa. Pessoas que trabalham horas a fio a troco de um “salário emocional”.


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Certa vez alguém me perguntou se sabia  a diferença entre um voluntário e uma pessoa voluntariosa. Perante a minha curiosidade, explicaram-me que  se uma velhinha, carregada de compras e quase sem forças, está a tentar atravessar a rua, o voluntarioso aborda-a, carrega os sacos e ajuda-a a passar a passadeira em segurança. Por outro lado, na mesma situação, o voluntário não só garante isso mas, apercebendo-se de que esta é uma dificuldade diária da velhinha, passa a esperá-la junto àquela passadeira, diariamente, e chega sempre antes dela.


É assim que são os nossos voluntários a quem agradeço de coração.


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Presentes. Sensíveis. Dedicados… Enfim, são uma imensa minoria, muito diferente entre si, mas que acredita que é mais forte o que nos une, do que aquilo que nos separa.


Alexandra Borges,

Fundadora da Associação Filhos do Coração


 
 
 

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